Equilibrado na cerca, estático, o gato observa
aquele que invadiu seu domínio.
O lixão mais gordo do melhor beco da cidade.
Eriçado, arrisca um confronto e recebe uma lata como resposta.
Já não bastasse tudo mais, ele agora quer também suas próprias sobras.
Vendo-o revirar o latão até o fundo e sentindo o estômago doer, reclamou:
Espero ao menos que ainda os ratos me sobrem.
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